(por Magno Córdova)
Ouvir o disco Equatorial, da Téti, que é de 79, me faz crer em vidas paralelas, simultâneas, esses delírios de outros planos.
É como se eu tivesse vida em Fortaleza ou outro canto (Aqui no Canto) do Ceará, durante aquele tempo.
Ao mesmo tempo em que crescia e adolescia nos clubes de esquinas santaterezinas e efigênias paradisíacas de montanhas e Jequitinhonhas em Minas.
Acontece disso se dá, também, por outras paragens: na Paraíba, então, da época..., virgem Maria! Nem me fale! De Jaguaribe à Ponta do Seixas, já fui até vizinho de Chico César em Catolé, dançando o Papangu.
O trem, tem hora, parece até que é tríplice! Vou me desdobrando lá e cá, aqui, ali, acolá (pra lembrar que há o Ímã).
Pois, tem sido o Equatorial o que me deixa a impressão de ser irmão de chão dos de lá.
(Abaixo, letra e vídeo com a música "Barco de cristal", de autoria de Rodger Rogério, Clodo Ferreira e Fausto Nilo, interpretada por Téti, presente no disco Equatorial).
Eu vi chegar do alto-mar um barco de cristal
Trazendo na bandeira a estrela matinal
A negra noite clareou
Na luz do teu olhar
E nós vamos sair, vamos encontrar
Gente pelas ruas num riso só
Cantado a alegria do barco de cristal
Mas foi um sonho, ainda é noite
Uma alucinação
Não nem luz d'teu olhar
Nem mesmo essa canção
(Vídeo extraído de https://www.youtube.com/watch?v=K_v4Tt-NpXU )
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