(para Magno Córdova)
A comunicação fluvial
Perpassa os lugarejos
Notícias boiam nas balsas
Tudo no rio é sentido
Em algazarra ou segredo
Tudo desce em movimento
Ora é alguém escondido
Ora é sorriso, ora medo
É tudo acontecimento
Uma vida vem à luz
No aconchego da barca
No embalo da canoa
Há o que segue a cruz
E o que sem fé embarca
Na fuzarca da coroa
E tem o comerciante
Levando mercadoria
Tem ladrão e traficante
E o fazedor de magia
Tem o anão e o gigante
Tem sacerdote e vigia
(Climério Ferreira)
(publicado no facebook, em abril de 2014)
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